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17/04/07 Comentarios

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De: Fernando Coelho de Souza El 59

Dia genial. Mulher fazendo a palestra na AEITA. Existe Iteana: Adriana Gutierrez, Mec 01, estava lá!

Oito mulheres na platéia sendo que duas convidadas. Iteanos, Coppe e convidados!

Amei a palestra da Selma e minha opinião é decididamente parcial. Expôs o que eu pensava, de forma não estruturada, sobre o papel de RH.

Começa indagando a nossa opinião sobre uma situação possível. Você no supermercado vê senhora bem humilde afanando comidas. Você pode ignorar, fingindo que não viu. Pode denunciar a velhinha à segurança. Pode pagar a conta da senhora.

Pense no que faria.

Você no supermercado vê garotão afanando garrafa de vodka. Você pode ignorar, fingindo que não viu. Pode denunciar o garotão à segurança. Pode pagar a conta do garotão.

Pense no que faria.

A sua opinião mudou? O fato é o mesmo, os participantes mudam.

Em culturas européias, uma boa parte das pessoas denunciaria ambos à segurança. Não são juizes, deixe que alguém mais preparado o seja.

A sua forma de decidir considera sua herança cultural. E a vida nos coloca nestas situações. Em nossa cultura há maior variedade de opiniões.

Considera que o papel principal de RH é gerenciar a cultura da organização. Também fará seleção, programas de avaliação, treinamento, plano de carreira etc. Mas é sua função principal alinhar a cultura organizacional e estratégia de recursos humanos à estratégia de negócios.

A esquizofrenia organizacional aparece quando os valores e pressupostos divergem da prática. Diz-se e publica-se uma coisa, a prática é diversa. Os sinais enviados a todos são conflitantes entre a prática e a teoria.

Exemplifica dando o exemplo da cultura da Ambev: movidos a resultados, agressivos, meritocracia, bônus polpudos quando cumprem metas e rua para os que não as atingem. Não há espaço para a esquizofrenia organizacional. A organização expulsa os que não têm a vocação para o seu modelo de negócio.

A beleza da apresentação está no diálogo com a platéia exemplificando com suas vivências e realidades que enfrentou.

Mudar uma cultura organizacional pode exigir mudar pessoas. Como observa Fabiano Pegurier (T58), numa empresa você pode trocar as pessoas, num país não. Mudar uma cultura de país é tarefa hercúlea e é preciso definir com clareza os nortes que iremos perseguir.

É difícil.

Saber, prática e vivências combinadas. Apoio de slides sintetizando o que expõe com enorme clareza.

Estou mais rico em saber e feliz por entender como a cultura, este caldo, difícil de ser definindo, e onde estão flutuando diferentes estruturas da organização, influi tanto.

Valeu.

Teixeira e Floriano carregando nos ombros toda a estruturação da AEITA Rio.

E faltando iteanos, o comparecimento muito pequeno para coisas tão ricas.

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De: Mariela Fontenelle Sily de Assis

Também lamentei não ter comparecido. Rita e Natascha adoraram a palestra e a receptividade de vocês. Obrigada pelo contato, e espero ter a oportunidade de participar de um próximo evento (Fernando, lembre-se de mim quando for um assunto que entenda que seja de interesse...).

Um abraço e até a próxima,

Mariela Fontenelle Sily de Assis

Diretora de Gestão da Qualidade

Elumini People & Software

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De: Floriano Salvaterra (T93)

Mais uma vez foi um excelente encontro.

Parabéns pela escolha da palestrante.

Floriano